Antes tarde do que mais tarde
2009 passou e com ele veio a realização de um antigo sonho, ou melhor, um sonho adolescente, daqueles que a gente pensa que nunca vai se concretizar.
Quando eu tinha os meus 13, 14 anos, eu e umas amigas éramos alucinadas por uma banda pop americana. Em decorrência disso, criamos um fã-clube, com direito à carteirinha impressa em serigrafia, reuniões de diretoria e a publicação de um jornalzinho semanal – era tudo muito profissional.
A nossa diversão era trocar correspondência com outras fãs, espalhadas por esse Brasil afora (nessa época não tínhamos internet, era tudo na escrita mesmo, cartinha com selo do correio e tudo o mais), dividir materiais publicados em revistas e jornais e, principalmente, sonhar com uma ida ao Rock in Rio II (que, monetariamente, era impossível para nós).
O máximo que conseguimos chegar perto deles foi através de uma revista americana importada, que o pai de uma das minhas amigas comprou nos Estados Unidos... era como se soubéssemos que realmente eles deram aquela entrevista, que eles eram “reais”.
Nós também costumávamos comemorar os aniversários dos integrantes da banda, como se fosse o aniversário de nossos maridos, ou de pessoas muito próximas – a propósito, cada uma das gurias era apaixonada por um dos integrantes, assim, não havia brigas, pois éramos em número de 5 e eles também.
Não, não. Prefiro ainda não revelar o nome da banda.
Vamos primeiro curtir esse momento da adolescência, de sonho e fantasia, de poesia e música, de vida intensa...
Também costumávamos ensaiar e dançar as músicas deles, seguir os seus passos (step by step), fazer suas caras e bocas e, é claro, se vestir como eles (senão não teria graça nenhuma, certo?). Abrindo outro parênteses: certa vez, fomos “convidadas” a dançar uma de suas músicas mais conhecidas na semana da criança em uma escola pública da cidade em que morávamos. Foi uma das coisas mais LOUCAS e mais DIVERTIDAS que já fiz na vida.
O tempo foi passando, nós fomos crescendo, eles foram crescendo e, um tempo depois de todo o estouro pop, a banda acabou. Cada um seguiu o seu caminho, uns lançaram carreira solo, outros viraram produtores e outros, atores. Nós também, cada uma seguiu o seu sexto sentido, mas sempre com aquela magia em comum.
O fato é que em 2008 eles RESSUSCITARAM.
Acho que caíram da cama e bateram com a cabeça.
Sim, depois de estarem descapitalizados, resolveram se juntar novamente e ganhar uma graninha extra. Pasmém: a volta tinha tempo marcado – apenas 6 meses. Mas o pior de tudo é que eles começaram a ganhar dinheiro novamente, MUITO DINHEIRO, então o prazo de 6 meses caiu por terra.
Foi quando uma das minhas melhores amigas (e também presidente do fã-clube na época) me mandou um e-mail com a agenda de show deles para 2009 e com a seguinte frase: “Vamos vê-los?”.
A turnê deles era pelos Estados Unidos e nós, moças já feitas na vida, não tínhamos nada a perder, a não ser alguns dólares... passaporte e visto na mão, lá fomos nós para Chicago!
É difícil descrever a emoção de realizar um sonho, principalmente 18 anos mais tarde e ao lado de alguém que viveu as mesmas fantasias.
E os americanos tem esse talento incrível de transformar momentos em superproduções de Hollywood.
Foi assim que, muitos anos depois, aquela MAGIA da adolescência voltou, com cores e brilhos mais fortes, com direito a frio na barriga, contato de perto com os nossos ídolos do passado e a certeza de que NADA NESSA VIDA É IMPOSSÍVEL.
Pois, antes tarde do que mais tarde.
2009 passou e com ele veio a realização de um antigo sonho, ou melhor, um sonho adolescente, daqueles que a gente pensa que nunca vai se concretizar.
Quando eu tinha os meus 13, 14 anos, eu e umas amigas éramos alucinadas por uma banda pop americana. Em decorrência disso, criamos um fã-clube, com direito à carteirinha impressa em serigrafia, reuniões de diretoria e a publicação de um jornalzinho semanal – era tudo muito profissional.
A nossa diversão era trocar correspondência com outras fãs, espalhadas por esse Brasil afora (nessa época não tínhamos internet, era tudo na escrita mesmo, cartinha com selo do correio e tudo o mais), dividir materiais publicados em revistas e jornais e, principalmente, sonhar com uma ida ao Rock in Rio II (que, monetariamente, era impossível para nós).
O máximo que conseguimos chegar perto deles foi através de uma revista americana importada, que o pai de uma das minhas amigas comprou nos Estados Unidos... era como se soubéssemos que realmente eles deram aquela entrevista, que eles eram “reais”.
Nós também costumávamos comemorar os aniversários dos integrantes da banda, como se fosse o aniversário de nossos maridos, ou de pessoas muito próximas – a propósito, cada uma das gurias era apaixonada por um dos integrantes, assim, não havia brigas, pois éramos em número de 5 e eles também.
Não, não. Prefiro ainda não revelar o nome da banda.
Vamos primeiro curtir esse momento da adolescência, de sonho e fantasia, de poesia e música, de vida intensa...
Também costumávamos ensaiar e dançar as músicas deles, seguir os seus passos (step by step), fazer suas caras e bocas e, é claro, se vestir como eles (senão não teria graça nenhuma, certo?). Abrindo outro parênteses: certa vez, fomos “convidadas” a dançar uma de suas músicas mais conhecidas na semana da criança em uma escola pública da cidade em que morávamos. Foi uma das coisas mais LOUCAS e mais DIVERTIDAS que já fiz na vida.
O tempo foi passando, nós fomos crescendo, eles foram crescendo e, um tempo depois de todo o estouro pop, a banda acabou. Cada um seguiu o seu caminho, uns lançaram carreira solo, outros viraram produtores e outros, atores. Nós também, cada uma seguiu o seu sexto sentido, mas sempre com aquela magia em comum.
O fato é que em 2008 eles RESSUSCITARAM.
Acho que caíram da cama e bateram com a cabeça.
Sim, depois de estarem descapitalizados, resolveram se juntar novamente e ganhar uma graninha extra. Pasmém: a volta tinha tempo marcado – apenas 6 meses. Mas o pior de tudo é que eles começaram a ganhar dinheiro novamente, MUITO DINHEIRO, então o prazo de 6 meses caiu por terra.
Foi quando uma das minhas melhores amigas (e também presidente do fã-clube na época) me mandou um e-mail com a agenda de show deles para 2009 e com a seguinte frase: “Vamos vê-los?”.
A turnê deles era pelos Estados Unidos e nós, moças já feitas na vida, não tínhamos nada a perder, a não ser alguns dólares... passaporte e visto na mão, lá fomos nós para Chicago!
É difícil descrever a emoção de realizar um sonho, principalmente 18 anos mais tarde e ao lado de alguém que viveu as mesmas fantasias.
E os americanos tem esse talento incrível de transformar momentos em superproduções de Hollywood.
Foi assim que, muitos anos depois, aquela MAGIA da adolescência voltou, com cores e brilhos mais fortes, com direito a frio na barriga, contato de perto com os nossos ídolos do passado e a certeza de que NADA NESSA VIDA É IMPOSSÍVEL.
Pois, antes tarde do que mais tarde.
NKOTB FOREVER!
Joe, Jonathan, Donnie, Danny e Jordan
18 anos depois, eles estão de volta
Danny e Donnie, só pra nós
Danny, a two steps...
as adolescentes mais felizes de 2009!!!