sexta-feira, dezembro 30, 2011

O que rolou em 2011


É só ligar a televisão, abrir uma revista ou ler o jornal que lá está a palavra do momento: “retrospectiva”.

Chega o fim de um ano e acaba-se passando um pente fino no que aconteceu durante os 365 dias daqueles 12 meses datados pelo calendário gregoriano.
Porém, só o que se vê nas manchetes são os desastres naturais, os acidentes de trânsito que tiraram a vida de um cem número de jovens, os dissabores pessoais de ícones da mídia, os problemas do sistema de saúde no país, a corrupção que cada dia sai debaixo do tapete, as várias injustiças oriundas do Poder Judiciário, a péssima atuação de alguns membros das instituições “democráticas” e os milhares de assaltos, sequestros, homicídios e abusos sexuais estampados em espaço preferencial nos noticiários.

Só que o brasileiro, na sua maioria, é um ser humano que adora ver uma tragédia. E adora ver o circo pegar fogo, adora ver as pessoas aos prantos sofrendo, seja porque perdeu a sua casa em uma enchente, seja porque perdeu uma perna em um acidente de trânsito, seja porque os filhos foram assassinados por um padrasto alcoólatra.
E isso se reflete no Big Brother Baboseira que logo logo tomará conta da televisão e de milhares de telespectadores, que comentarão as intrigas, as brigas, as confusões, os choros e as piores atuações em todas as redes sociais, simultaneamente.

Eu estou cansada disso.
Em protesto, e para manter a minha sanidade mental, tenho feito vistas grossas para jornais e telejornais quando o assunto é dor, tristeza e violência.
E por isso, mudo agora a direção deste post para algo positivo, para aquilo que a vida tem de melhor a nos oferecer: a harmonia.
Quando há harmonia, tudo flui. E tudo flui magicamente. Não é feitiço vindo de Hogwarts, a Escola de Magia de Harry Potter. É a natureza agindo em sua forma originária e, obviamente, natural. É como um lance de futebol que nasce perfeito desde a zaga, passa gloriosamente pelo meio de campo e chega aos pés do atacante, que estufa as redes com um gol de bicicleta.

Todos merecemos ser felizes. Sem exceção.
Mas somos nós que temos que buscar essa harmonia.

Em 2011 rolou muito mais coisa boa do que ruim, ficaria horas e horas descrevendo todos os bons sentimentos que surgiram, os sorrisos que ganhei, as gargalhadas que dei, as novas amizades que fiz, a convivência divertida com a família, a surpresa e a emoção de ganhar um anel de noivado, os lugares que visitei, as lições que aprendi, os sonhos que realizei, o amor que vivi.

Assim, a minha retrospectiva vem desenhada pelas imagens que captei nesse 2011, ficando aqui o desejo de que 2012 seja só harmonia, só saúde, só sucesso, só aventuras e só amor. E .

Imbituba, SC
Plataforma Marítima de Tramandaí, RS
Praia de Tramandaí, RS - dia incomum







Amèlie Poulain na pia do bandeiro em Tramandaí, RS
O paraíso de sempre: Garopaba, SC
Praia do Rosa, SC - fim de tarde
Charqueada Boa Vista em Pelotas, RS

Arroio Pelotas, RS

Amèlie Poulain em pose surpreendente para fotografia
Parque Farroupilha, Porto Alegre, RS
              
         A Redenção do Parque Farroupilha, Porto Alegre, RS



A magia do Castelo de Hogwarts, Universal´s Islands of Adventure, Orlando, USA
Procurando Nemo no Epcot Center, Orlando, USA
O café personalizado do Paul em Miami, USA
Chichen Itza, México - as muralhas dos maias
Cenote Peligro, México
A tormenta chegando em Cancun, México

depois do sufoco, a calmaria - Cancun, México
Um xavante se despede do Eucaliptos, Porto Alegre, RS

Victorio lançando seu charme em Pelotas, RS

Feliz Natal!

Os enfeites dizem tudo, ou nada
Fim de tarde e de ano no litoral gaúcho - Tramandaí, RS


domingo, dezembro 11, 2011

As tendências da moda na V ImpedCopa

Foi na capital gaúcha, no dia 10 de dezembro de 2011, no antigo Estádio Ildo Meneghetti, mais conhecido como “Eucaliptos”, que aconteceu a V ImpedCopa, organizada pelo pessoal do Impedimento. Nada mais sensacional do que homenagear o futebol com a realização do evento naquele lugar fantástico, construído pelo Sport Club Internacional e inaugurado no dia 15 de março de 1931, o qual inclusive foi palco da Copa do Mundo de 1950, recebendo os times da Yugoslávia, México e Suíça. 

Ao pisar naquele gramado, hoje mal cuidado e prestes a ser destruído pela Construtora Melnik Even, que erguerá no local o suntuoso Grand Park Eucaliptos, recordei da sempre tão comentada triste história que viveu o meu pai naquele campo. 

o que restou do Eucaliptos hoje

Conta ele que quando era guri, e diga-se de passagem, muito bom de bola, ele treinava na escolinha do Internacional, sob a secreta proteção de minha avó (aquela senhora simpática do batom vermelho no post abaixo) e às escondidas do meu avô, pois naquela época guri que jogava futebol era “maloqueiro”. Todavia, por um descuido do destino, o meu avô chegara mais cedo em casa e descobrira que o meu pai não estava fazendo o “dever de casa”, momento em que minha avó foi obrigada a entregar o filho querido, aduzindo que ele estava jogando futebol no Eucaliptos. Sem piscar os olhos, meu avô cruzou aquele campo e de gancho pegou na orelha do meu pai, que treinava as jogadas ensaiadas com categoria, e disse: “filho meu não será vagabundo”, destruindo a tapas o grande sonho do meu pai de ser jogador de futebol. 

Mas voltando à V ImpedCopa, e ao magnífico evento que reuniu mais de 100 pessoas para a última pelada no Eucaliptos - antes de sua total destruição -, onze foram os times que balançaram as redes, estremeceram as arquibancadas, emocionaram os espectadores, destruíram os seus adversários sem nenhuma categoria ou vergonha na cara, e anteciparam, com toda a classe pertinente, as tendências da moda para o verão futebolístico de 2012. 

Jogadores e figurantes do Choré Central, Los Cuervos Del Fin Del Mundo – Ushuaia, Estudiantes de Mérida, Hijos de Acosvinchos, Valle Del Chota, Desamparados de San Juan, Santiago Morning, El Porvenir, Yaracuyanos, Chaco For Ever e Durazno trouxeram aos campos as cores mais estonteantes de chuteiras do momento, bem como fardamentos mais do que ousados para os goleiros. 

Foi uma verdadeira Fashion Weekend Futebolística, democrática e libertadora, mostrando que os gaúchos não ficam de fora das tendências da moda como se imaginava e que sabem soltar o seu lado mais sensível sem perder a macheza, tchê! Ainda, se viu de tudo em homenagem ao futebol sul-americano, relembrando times “ultra-modernos” do Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela, com suas cores vivas e saltitantes. 

Reparem a beleza das chuteiras e suas cores excêntricas: “laranja-gari”, “rosa-franjê”, “azul-petróleo”, “azul-granada”, “amarelo-fosforescente”, a clássica “vermelha e branca”, trio “amarelo-branco-preto”, “barro antigo”, entre outras.

 "laranja-gari" - a bola não se perde de vista
"rosa-franjê" - o rosa no mundo masculino
"azul-petróleo" - um deslumbre
"azul-granada" - fabricado no Vietnã
"amarelo-fosforescente" - para partidas às tardinhas
"vermelho e branco" - o tradicional
"amarelo-branco-preto" - tendência europeia


"barro antigo" - direto de partidas na várzea
Porém, a grande sensação foi a combinação do jogador Paul, do time Yaracuyanos, com destaque especial para a sua chuteira nas cores “roxo-preto-branco”, em verdadeira sintonia com o fardamento. Um luxo! 


categoria só no caminhar

E olha que jogadores invejosos de Hijos de Acosvinchos até tentaram tirar o brilho de Paul mas não conseguiram, pois a combinação “roxo-preto-branco” foi a mais comentada e defendida pela torcida, senão espiemos o vídeo abaixo. 



Na ala dos goleiros veio uma grande inovação: a estampa tigresa. Mas houve também o renascimento do “verde-água em quadrículos”, design moderníssimo vestido por Todd Flanders. Ainda, o “verde-garrafa” (super na moda etílica), o “laranja-gari” e o “vermelho tradicionalista”, acompanhado de um acessório bem rústico: a barba gaudéria em formato de U.

estampa tigresa: a campeã de elogios


Todd Flanders e o "verde-água"
destaque para o "vermelho tradicionalista"














o impecável "verde-garrafa"
ao centro o "laranja-gari": inconfundível (crédito da foto: Lucas Cavalheiro)
Porém, o destaque especial foi mesmo para a camiseta de goleiro mais ousada e felina de todas as ImpedCopas, a “tigresa”, desejada descaradamente pelas beldades femininas que se encontravam na torcida e que não tiravam o olho dela. 

E no geral, a cor vitoriosa foi a “verde-limão com laranja-gari”, do fardamento dos Desamparados de San Juan, que embalou a taça no final da noite através da dura final com o Choré Central, dando encerramento a mais uma super produção futebolística do pessoal do Impedimento.


as equipes finalistas em jogo anterior à grande decisão
Agradecemos aos jogadores e figurantes espetaculares que fizeram da V ImpedCopa um dos eventos sociais mais comentados no mundo da moda, sendo que ficaremos no aguardo das tendências para o inverno 2012! Salve-se quem puder!