sexta-feira, dezembro 22, 2006

FELIZ NATAL E MARAVILHAS PARA 2007!!!

Mais um ano está terminando... foram muitas mudanças. Aliás, a vida é feita de mudanças diárias, contínuas, ininterruptas. O que seria de nós se ficássêmos imóveis, inertes, quedantes?
E é nas ondas desse movimento todo da vida que reencontramos pessoas queridas, fazemos novos amigos, estamos com familiares, sorrimos, lemos poemas, ouvimos boas músicas e até ousamos dançar pelo salão... seja o salão da garagem, o salão de entrada do prédio onde moramos, ou o salão da vida.
Enfim, também aprendemos a nos mover com os nossos tropeços, com as doenças alheias, com a mentalidade pequena e tacanha de alguns, com as esmolas que nos pedem nas ruas, com as mágoas e as cicatrizes difíceis de curar...
Mas se não fosse por causa desse vai-e-vem, nada teria sentido. Não teríamos os nossos sentidos. Não estaríamos hoje agradecendo por tantas bênçãos.
Hoje, desejo um mundo de coisas boas, alegres e positivas. E que essa energia se espalhe por todos os conhecidos e desconhecidos, durante todo o 2007 em diante!
Saudações coloradas, de uma campeã mundial de 2006.
Que 2007 seja pleno de vitórias, daquelas suadas, apertadas e inesquecíveis!

domingo, setembro 03, 2006

Como nascem as piadas de loiras...

Manhã de quarta-feira. Aula de renovação da Carteira de Habilitação Nacional. O instrutor de trânsito pergunta para os seus alunos o porquê da possibilidade de um menor de 16 anos se habilitar para dirigir automóveis nos Estados Unidos, em contraste com a permissão brasileira ser apenas aos 18 anos. Silêncio na sala de aula. Subitamente, a loira responde: " Porque nos Estados Unidos todos os carros possuem câmbio automático, enquanto que no Brasil não." Perplexidade instântanea nos primeiros segundos, seguida de uma estrondosa gargalhada geral da turma...
História verídica, acreditem.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Astrologia

Minha estrela não é a de Belém:
A que, parada, aguarda o peregrino.
Sem importar-se com qualquer destino
A minha estrela vai seguindo além...
- Meu Deus, o que é que esse menino tem? -
Já suspeitavam desde eu pequenino.
O que eu tenho? É uma estrela em desatino...
E nos desentedemos muito bem!
E quando tudo parecia a esmo
E nesses descaminhos me perdia
Encontrei muitas vezes a mim mesmo...
Eu temo é uma traição do instinto
Que me liberte, por acaso, um dia
Deste velho e encantado Labirinto.
Mário Quintana

sexta-feira, agosto 04, 2006

Corrigindo o português...

Quem aí nunca foi corrigido no português que atire a primeira pedra. É verdadeiramente uma situação muito constrangedora, principalmente dependendo da maneira como é feita. Melhor mesmo é quando nós fazemos a correção e inflamos o peito de orgulho, como quem diz: "estou craque no assunto"... pois é.

Ontem fui vítima dessa emabaraçosa correção.
Estádio Beira-Rio lotado. Mais de 50 mil torcedores colorados. Semi-final da Taça Libertadores da América. Eu e meu irmão mais novo, o caçula da família, reunidos por uma única esperança: a vitória contra o Libertad. A torcida, de forma inesquecível e emocionante, balançava o rígido frio do sul e esquentava a alma dos gaúchos. "Vamos, Interrrr, Interrr, Interr..."
Lá pelas tantas, na comemoração do 1° gol, naquele alívio estilo halls preto, a reprimenda do meu irmão caçula: "tu tá falando errado! Não é isso que a torcida tá gritando!"
Surpresa, disse para o meu coração parar de pular tão forte para que eu pudesse, por instantes, tentar decifrar o refrão alegre da torcida... mas não encontrava o meu erro... pensei, por segundos: "mas o que estou falando de errado?" - quando disse para o meu querido irmão: "mas estou falando certo: ´Vamos Inter, Inter, vamos Inter, Inter...`" - o refrão era muito simples, não havia como errar. Entretanto, peito estufado, disse-me o caçula, com toda a sua genialidade: "é vamô Inter, Inter, vamô Inter, Inter... não tem esse ´s´ no final do vamos não!"

Bem, no próximo jogo vou tentar falar certo o refrão...

quarta-feira, julho 26, 2006


Andanças e suas histórias

Essa semana, quando estava aguardando pacientemente o ônibus, uma situação peculiar me chamou a atenção. Ao som do Jota Quest - "dias melhores..." - o casal de namorados parecia em conflito (no entanto, apenas eu estava presenciando o fato com trilha sonora). Não que me interesse os problemas afetivos de cada um, mas fui atropelada - literalmente - pela briga do casal.
Tudo começou com a chegada da moça, um tanto furiosa, na parada de ônibus. Logo em seguida, com passo manso, e cara de santo, chegou o rapaz, buscando uma trégua. Como a trilha sonora tocava apenas para mim, as palavras ásperas da moça não produziram som, mas as expressões no rosto eram de quem estava para virar dragão. O rapaz, com as mãos atrás das costas, como quem dizia: "estou desarmado", tentava, suavemente, convencer a moça de qualquer jeito.
O ônibus se aproximou e, segundos antes de parar, uma aliança prateada foi jogada com toda a força ao chão, pela moça. "Xiii", pensei: "o cara aprontou". Enquanto a moça se direcionava para embarcar no ônibus, o rapaz seguia falando manso, tentando reverter, calmamente, aquele quadro de "the end". Eu já comecei a me preocupar com aquela aliança prateada no chão, não que ela pudesse ter algum valor material, mas com certeza pelo valor afetivo que ela correspondia... pensei: "... mas se eles fizerem as pazes, a aliança não estará mais ali quando voltarem..."
O casal embarcou no ônibus, mas ela estava uma fúria, porque ele havia embarcado também. Tudo o que ela mais queria era sumir do mapa... mas ele ia atrás...
Tranquilamente, embarquei após os dois, quando, subitamente, quase fui jogada para fora do ônibus!
A moça se revoltou de tal maneira que gritou para o motorista abrir a porta novamente, pois ia descer... eu me encontrava no pior lugar do ônibus: na porta. O Jota Quest continuava cantando: "... vivemos esperando por dias melhores..."
A porta se abriu e eu fiz um malabarismo, daqueles de última hora, invejado por qualquer circense... a moça desceu voando, cuspindo fogo, e o rapaz pulou atrás... inacreditável, o cara parecia um chiclete, daqueles grudados no cabelo em sessão da tarde no cinema (não adianta nem passar gelo... só cortando o cabelo).
Só sei que a moça desceu do ônibus e salvou o anel prateado! Pobre anel... ali, jogado no chão, sozinho. A discussão continuou ao longo do caminho, e enquanto o ônibus ia se afastando daquela cena peculiar, eu continuei ouvindo o Jota Quest, desejando "dias melhores" para o casal.

sexta-feira, julho 21, 2006

Sua Santidade, o Dalai Lama...

"A essência de toda vida espiritual é a emoção que existe dentro de você, é a sua atitude para com os outros. Se a sua motivação é pura e sincera, todo o resto vem por si. Você pode desenvolver essa atitude correta para com os seus semelhantes baseando-se na bondade, no amor, no respeito e sobretudo na clara percepção da singularidade de cada ser humano."

terça-feira, junho 13, 2006

Dia de Santo Antônio
Dia de estréia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo
Dia de ler um pouco mais as crônicas de Martha Medeiros


A SEPARAÇÃO COMO UM ATO DE AMOR
Martha Medeiros
É sabida a dor que advém de qualquer separação, ainda mais da separação de duas pessoas que se amaram muito e que acreditaram um dia na eternidade deste sentimento. A dor-de-cotovelo corrói milhares de corações de segunda a domingo — principalmente aos domingos, quando quase nada nos distrai de nós mesmos — e a maioria das lágrimas que escorrem é de saudade e de vontade de rebobinar os dias, viver de novo as alegrias perdidas. Acostumada com esta visão dramática da ruptura, foi com surpresa e encantamento que li uma descrição de separação que veio ao encontro do que penso sobre o assunto, e que é uma avaliação mais confortante, ao menos para aqueles que não se contentam em reprisar comportamentos padrões. Está no livro “Nas tuas mãos”, da portuguesa Inês Pedrosa. “Provavelmente só se
separam os que levam a infecção do outro até aos limites da autenticidade, os que têm coragem de se olhar nos olhos e descobrir que o amor de ontem merece mais do que o conforto dos hábitos e o conformismo da complementaridade.” Ela continua: “A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase
vegetal.” Calou fundo em mim esta declaração, porque sempre considerei que a separação de duas pessoas precisa acontecer antes do esfacelamento do amor, antes de se iniciarem as brigas, antes da falta de respeito assumir o comando. É tão difícil a decisão de separar que vamos protelando, protelando, e nesta passagem de tempo se perdem as recordações mais belas e intensas. A mágoa vai ganhando espaço, uma mágoa que nem é pelo outro, mas por
si mesmo, a mágoa de se reconhecer covarde. E então as discussões se intensificam e quando a separação vem, não há mais onde se segurar, o casal não tem mais vontade de se ver, de conversar, quer distância absoluta, e aí se configura o desastre: a sensação de que nada valeu. Esquece-se o que houve de bom entre os dois. Se o que foi bom ainda está fresquinho na
memória afetiva, é mais fácil transformar o casamento numa outra relação de amor, numa relação de afastamento parcial, não total. Se os dois percebem que estão caminhando para o
fim, mas ainda não chegaram no momento crítico — o de se tornarem insuportavelmente amargos — talvez seja uma boa alternativa terminar antes de um confronto agressivo. Ganha-se tempo para reestruturar a vida e ainda se preserva a amizade e o carinho daquele que foi tão importante. Foi, não. Ainda é. “Só nós dois sabemos que não se trata de sucesso ou fracasso. Só nós dois sabemos que o que se sente não se trata — e é em nome deste
intratável que um dia nos fez estremecer que agora nos separamos. Para lá da dilaceração dos dias, dos livros, discos e filmes que nos coloriram a vida, encontramo-nos agora juntos na violência do sofrimento, na ausência um do outro como já não nos lembrávamos de ter estado em presença. É uma forma de amor inviável, que, por isso mesmo, não tem fim.”
A propósito... quem aí vai parar tudo para ver a Seleção Brasileira jogando futebol??? Vale mesmo tudo para assistir a Copa do Mundo?

quinta-feira, junho 08, 2006

Love song do filme "Closer - Perto demais", a música de Damien Rice - "The blower´s daughter" - não sai da minha cabeça essa semana. Ótima melodia, boa para relaxar os pensamentos.


"and so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
and so it is
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies
i can't take my eyes off of you
and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial
i can't take my eyes off of you
did I say that I loathe you?
did I say that I want toleave it all behind?
i can't take my mind off of you
my mind'til
I find somebody new"

sábado, abril 08, 2006



Ha! Foi só falar que não sabia inserir fotos que descobri... legal! Esse aí é o meu amigo Garfield... sou apaixonada por ele!
Blog da Administração Pública

Ontem, durante a aula sobre improbidade administrativa, o ministrante disse uma coisa interessantíssima. Imaginemos que agora, em todos os setores da Administração Pública, principalmente no Poder Executivo e Legislativo (claro, e porque não também em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público), os agentes públicos e políticos tivessem que publicar, diariamente, seus compromissos em um blog. Oba! Poderíamos nós, cidadãos, averiguar com quem eles estão "negociando" a "coisa pública", em que hotéis caros andam gastando o nosso dinheiro e mais, que tipo de "amizades" eles andam mantendo...
Não, não há que se pensar que estaríamos invandindo as liberdades individuais desses queridos agentes públicos e políticos, já que eles estão represetando o Estado e o Povo, às nossas custas - nada mais correto do que uma prestação de contas online e direta.
Quantos não se constrangeriam em seguir nessa onda ímproba... e quantos não seriam efetivamente pegos...
Utopias virtuais... infelizmente.
Atualizações

Sim, sim, o blog precisa de atualizações... sim, também precisa de criatividade. O tempo andou encurtando, e o blog foi ficando de lado... ou de ladinho, para ser mais carinhosa.
Falta poesia, falta música e intensidade, certo?
Ahh, e uma boa piada!
Fotos também são bem vindas, mas cá pra nós, ainda não aprendi a inserir fotos no blog... ninguém merece. Se alguém aí quiser me ajudar, opa, seria ótimo.
Amanhã é dia de clássico, e hoje ganhei um presente surpreendente. A camiseta do meu timão. um verdadeiro espetáculo. Sim, um verdadeiro espetáculo a camiseta e o jogo de amanhã.

terça-feira, janeiro 17, 2006

FELIZ 2006!

E para entrar esse ano com bons fluídos, nada melhor do que as sábias e velhas palavras do mestre Charles Chaplin.

"Sorria.
Mas não se esconda atrás deste sorriso.
Mostre aquilo que você é.
Sem medo.
Existem pessoas que sonham.
Viva.
Tente.
Felicidade é o resultado dessa tentativa.
Ame acima de tudo.
Ame a tudo e a todos.
Deles depende a felicidade completa.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.
Aceite.
A vida, as pessoas.
Faça delas a sua razão de viver.
Entenda os que pensam diferentemente de você.
Não os reprove.
Olhe à sua volta, quantos amigos...você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Não corra...
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite!
Espere!
Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore!
Lute!
Faça aquilo que você gosta.
Sinta o que há dentro de você.
Ouça...
Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante.
Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo...
Mas não esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida.
Descubra aquilo de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente."