terça-feira, novembro 09, 2004

Nunca menospreze uma lição

A cada dia uma nova experiência... alguém aí já percebeu isso? Mesmo que façamos tudo igual durante os dias da semana, nada sai igual e sempre aprendemos alguma coisa diferente, inclusive a reconhecer nossos sentimentos. E se formos bem observadores, vamos perceber os diversos tipos de humores e mal-humores espalhados pelos cantos e escondidos dentro de nós.
Recebi essa mensagem já faz algum tempo e achei bem interessante colocá-la aqui. Aproveite!

"Não procure pela dor, mas se ela chegar trazendo uma imensa bagagem de incertezas, decepções e tantos outros sentimentos desagradáveis, apenas aceite-a. Aprenda com ela o que ela veio te ensinar. Nada mais que isso é possível.
As decepções são duais, ou seja, compostas de duas coisas: a dor e a lição. Se fixarmo-nos na dor, perderemos a lição. Se nos fixarmos na lição, superamos a decepção.
A dor tempera o espírito, o caráter, como o fogo tempera o aço. Não há outro jeito. Desista de enganar-se imaginando que não aconteceu. Aconteceu, a perda ocorreu e dói. O sonho acabou e é agora apenas uma agonia.
Muitas vezes - noventa e nove por cento das vezes - a perda é responsabilidade nossa. Um “jogar fora”, sem perceber que o fazíamos. E o que dói mais é a constatação do erro: o resultado.
Nossa negligência com tudo aquilo que realmente possui valor tem esse alto preço. Os gritos no escuro, as lágrimas no rosto, aquela imensa “coisa” apertando o peito. Um punhal invisível ferindo por dentro. Uma vontade de não estar ali, a suprema vontade de não ser, apagar tudo, de nada adianta. Doerá assim mesmo. Será dolorido cada segundo de cada minuto, de cada hora, de cada dia, de cada semana... até que a lição seja realmente aprendida. Então a dor fez seu trabalho. Só ai ela vai embora. Mas ela deixa uma quantidade imensa de recados dependurados nas paredes da memória.
Por isso, não procure pela dor. Mas se ela estiver aí agora, preste atenção ao que ela está tentando te ensinar.
O segredo é simples: já que dói, não há razão para disfarçar nada, assuma a parcela dos próprios enganos e pronto! Ser hipócrita com os outros é até compreensível. Mas ser hipócrita consigo mesmo é o supra-sumo da insensatez.
E, afinal, não vai doer mais do que já está doendo. Logo, aprender aí, neste momento é, no mínimo, um ato de inteligência.
Ninguém é herói por este ato de aprendizado. Isso acontece o tempo todo no mundo.
Cada um é apenas mais um. Por isso aceite seu desafio, viva sua histórica aventura e cresça, aprenda: nasceste para isso.
Ninguém obtém grandes coisas sem grandes sacrifícios! "

Joaquim Saturnino da Silva é advogado, administrador e instrutor voluntário de motivação do IBPA - INSTITUTO DE PSICOTERAPIA AUTÓGENA. Pode ser encontrado pelo e-mail josaturnino@aasp.org.br ou pelos telefones: (11) 6636-6241 ou (11) 9527-3994

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