quinta-feira, agosto 17, 2006
quinta-feira, agosto 10, 2006
Astrologia
Minha estrela não é a de Belém:
A que, parada, aguarda o peregrino.
Sem importar-se com qualquer destino
A minha estrela vai seguindo além...
- Meu Deus, o que é que esse menino tem? -
Já suspeitavam desde eu pequenino.
O que eu tenho? É uma estrela em desatino...
E nos desentedemos muito bem!
E quando tudo parecia a esmo
E nesses descaminhos me perdia
Encontrei muitas vezes a mim mesmo...
Eu temo é uma traição do instinto
Que me liberte, por acaso, um dia
Deste velho e encantado Labirinto.
Mário Quintana
sexta-feira, agosto 04, 2006
Corrigindo o português...
Quem aí nunca foi corrigido no português que atire a primeira pedra. É verdadeiramente uma situação muito constrangedora, principalmente dependendo da maneira como é feita. Melhor mesmo é quando nós fazemos a correção e inflamos o peito de orgulho, como quem diz: "estou craque no assunto"... pois é.
Ontem fui vítima dessa emabaraçosa correção.
Estádio Beira-Rio lotado. Mais de 50 mil torcedores colorados. Semi-final da Taça Libertadores da América. Eu e meu irmão mais novo, o caçula da família, reunidos por uma única esperança: a vitória contra o Libertad. A torcida, de forma inesquecível e emocionante, balançava o rígido frio do sul e esquentava a alma dos gaúchos. "Vamos, Interrrr, Interrr, Interr..."
Lá pelas tantas, na comemoração do 1° gol, naquele alívio estilo halls preto, a reprimenda do meu irmão caçula: "tu tá falando errado! Não é isso que a torcida tá gritando!"
Surpresa, disse para o meu coração parar de pular tão forte para que eu pudesse, por instantes, tentar decifrar o refrão alegre da torcida... mas não encontrava o meu erro... pensei, por segundos: "mas o que estou falando de errado?" - quando disse para o meu querido irmão: "mas estou falando certo: ´Vamos Inter, Inter, vamos Inter, Inter...`" - o refrão era muito simples, não havia como errar. Entretanto, peito estufado, disse-me o caçula, com toda a sua genialidade: "é vamô Inter, Inter, vamô Inter, Inter... não tem esse ´s´ no final do vamos não!"
Bem, no próximo jogo vou tentar falar certo o refrão...
Quem aí nunca foi corrigido no português que atire a primeira pedra. É verdadeiramente uma situação muito constrangedora, principalmente dependendo da maneira como é feita. Melhor mesmo é quando nós fazemos a correção e inflamos o peito de orgulho, como quem diz: "estou craque no assunto"... pois é.
Ontem fui vítima dessa emabaraçosa correção.
Estádio Beira-Rio lotado. Mais de 50 mil torcedores colorados. Semi-final da Taça Libertadores da América. Eu e meu irmão mais novo, o caçula da família, reunidos por uma única esperança: a vitória contra o Libertad. A torcida, de forma inesquecível e emocionante, balançava o rígido frio do sul e esquentava a alma dos gaúchos. "Vamos, Interrrr, Interrr, Interr..."
Lá pelas tantas, na comemoração do 1° gol, naquele alívio estilo halls preto, a reprimenda do meu irmão caçula: "tu tá falando errado! Não é isso que a torcida tá gritando!"
Surpresa, disse para o meu coração parar de pular tão forte para que eu pudesse, por instantes, tentar decifrar o refrão alegre da torcida... mas não encontrava o meu erro... pensei, por segundos: "mas o que estou falando de errado?" - quando disse para o meu querido irmão: "mas estou falando certo: ´Vamos Inter, Inter, vamos Inter, Inter...`" - o refrão era muito simples, não havia como errar. Entretanto, peito estufado, disse-me o caçula, com toda a sua genialidade: "é vamô Inter, Inter, vamô Inter, Inter... não tem esse ´s´ no final do vamos não!"
Bem, no próximo jogo vou tentar falar certo o refrão...
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