sexta-feira, agosto 15, 2008

Sobre aniversários, balões, chapeuzinhos e festas surpresas

O dia de aniversário pode ser, para alguns, apenas mais um dia em suas vidas, sem muitos encantos, a velha rotina se arrastando durante as 24h, as mesmas paisagens, os mesmos diálogos, etc.

Para outros, porém, e principalmente para os leoninos, o dia de aniversário é um dia especial, cheio de coisas boas e mágicas (branquinhos, negrinhos, cachorrinho-quente, presentes, família e amigos reunidos, etc), sendo que cada segundo a mais que percorre o relógio é mais um momento de vida, cheio de graça, poesia, aventura e descobertas.

Dentre as coisas mágicas, cite-se a típica festinha de criança, com direito a balões, chapeuzinhos e muitas surpresas. O que encanta de fato é aquele espírito de alegria, de confidência, de troca de sorrisos, brincadeiras, carinhos e muito amor. As crianças fazem isso muito bem e talvez nem se dêem conta do quão fantástico é essa troca, mas a maioria dos adultos não encontra mais graça nessas pequenas confraternizações.

A coisa mais fantástica que me aconteceu nessas últimas maravilhosas três décadas de vida em que me encontro (uia! Passa rápido!) foi uma festinha surpresa que algumas pessoas encantadoras me proporcionaram na última terça-feira.

Lembro que a última festa surpresa que recebi foi aos 14 anos e – meu Deus – é bom nem relembrar essa época, em que a minha peruca ocupava um espaço bem maior que o meu corpo todo... bons e velhos tempos do “Clube”, o famoso I.E. Assis Brasil.

O fato é que havia planejado uma terça-feira de aniversário muito zen, com direito à yoga depois do trabalho e uma noite relax... jamais imaginei que a minha noite acabaria com balões coloridos, chapeuzinho na cabeça, ao som da velha e tradicional cantiga de feliz aniversário, tudo isso regado de branquinhos, negrinhos, cachorrinhos, torta e muitos mimos de pessoas que amo pra xuxu.

Isso para mim foi o MELHOR presente que poderia ganhar.

Tudo bem que como discípula do Indiana Jones e do Macgyver, desconfiei de alguma coisa nos 45min do 2º tempo, mas só porque vi o carro da Mari estacionado em frente ao meu prédio... como assim o carro da Mari (placas de Gravataí, adesivo do Batuva) aqui na cidade das cucas? Pensei: “aí tem coisa!”.

Mas não imaginava que essa coisa (essa festa quase surpresa, digamos assim) tinha participações especiais da minha prima amada (Marianinha), das minhas amigonas do peito da cidade das cucas (Aline e Cléo) e dele – Mister Paul Renault.

Comemos e bebemoramos as minhas queridas três décadas até a 1h30min (noite super light...), demos muitas risadas relembrando os bons tempos do colégio, dos carnavais na praia do Cassino, dos encontros das desunidas e de todas as aventuras que ainda teremos pela frente, porque amigas como essas são para todo o sempre.

Aline, Cléo, Mari, Marianinha – amo muito vocês. Obrigada por me proporcionarem essa alegria fantástica! (mas da próxima vez escondam o carro na rua do lado... hehehe)

Paulsem palavras.


E que venham as próximas décadas!!!


P.S.: para a Vivi, Jô e Li, as quais não puderam fazer parte desse show - recebam o mesmo carinho, pois sei que vocês estavam presentes de coração.

Um comentário:

Aline Branco disse...

Nós é que te amamos!!! Que bom que ficaste feliz, embora a tua incrível perspicácia (instinto Sherlock Holmes) fizesse com que a nossa singela homenagem não fosse tão surpresa assim... eu avisei que tu ias ver o carro! hehe... beijo no coração, querideza!