sexta-feira, setembro 19, 2008

A despedida

Difícil escrever sobre despedida quando ela ainda de fato não aconteceu, mas se sabe que está iminente (escrevo este post um pouco antes da minha partida).

Sim, vou-me embora para a capital, minha terra natal.
Mas não pensem que deixarei assim, a esmo, a cidade das cucas.

No decorrer da minha caminhada, aos poucos fui me deixando levar pelas ruas, pelas árvores, pelas cores, pelos sons, pelos sorrisos, pelos olhares, pelo trabalho, pelas pessoas que cruzaram a minha vida nesta encantadora cidade.

Surpresas também aconteceram: reencontrar uma “amiga de infância” assim, do nada, é muito intrigante... coisas do destino.

É certo que pessoas vêm e vão.

E mais certo ainda é que existem pessoas que ficam marcadas, que conseguem coexistir com a distância, com a ausência, com a falta do outro (talvez isso seja um fenômeno sobrenatural a ser estudado pelo JP nas aulas de quinta...).

Não tenho palavras para descrever a beleza e a alegria que foi conviver com essa gente amiga, leal e dedicada que encontrei.

A pizza caseira da Aline, os almoços que filei na Cléo, as jantas na Li, as caronas da Deni, o dialeto jedi com a pequena Malu, as longas histórias contadas pela Agente Vaveka na hora do rango, os tropeços e folias do Agente Déca no Gigas, a boa risada do Edu...

Sim senhores (parafraseando o Zé), vocês são maravilhosos.
Fui muito feliz ao lado de cada um de vocês, tenham certeza disso.

E fiz muitas viagens através de vocês... fui até a capital argentina com uma família italiana, andei de motorhome pelos pampas gaúchos, fui até o topo da Torre Eiffel, conheci Fernando de Noronha, vi ets (sim senhor), praticamente dei a volta no mundo... e também vi tatuagem na boca (deusulaive), uia...

E por incrível que pareça, voltei a comer o feijão da Beata – o melhor feijão do mundo!

Também não dá para esquecer as histórias de gatos contadas pelo Patrick e pela Maria, as voltas de jeep com o Adilson (e eu me achando a sensação do pedaço...), o sotaque amigo do Murillo, os e-mails de piadas do Márcio, a festa de formatura do Linck...

Contem sempre comigo, para o que der e vier.
Nem que seja para cortar os cantos dos papéizinhos (lembrando que a Grace tem uma tesoura maravilhosa), ou colorir os recadinhos...

Na capital sempre terá um lugarzinho para vocês.
A propósito, aos colorados e coloradas (Fran, Vanessa e Grace) que aqui vierem para assistir ao campeão mundial, comuniquem-se. Pretendo ir a TODOS os jogos no Beira-rio daqui por diante. Ha!

E como diria o Juliano, é isso aí, people!

3 comentários:

Aline Branco disse...

Au revoir, chéri amie!!!
Désir bonheur pour ta vie... J'taime!

Anônimo disse...

Eis a vida...
Um ir e voltar feito onda no mar...
Teu porto agora é o Porto, aquele mui legal etc e tal, de gente cabeça de alto astral...No Rio Guaíba o pôr-do-sol...
e que pôr-do-sol...
que a tua caminhada seja sempre enamorada e tranqüila!

Um grande abraço, JP.

Jornalista Giana Cunha disse...

Lá e aqui... agora entendi!!!
Boa Sorte, beijos