domingo, agosto 28, 2011

Um tributo à infância



"Vou pintar um arco-íris de energia
Pra deixar o mundo cheio de alegria
Se tá feio ou dividido
Vai ficar tão colorido
O que vale nessa vida é ser feliz

Com o azul eu vou sentir tranqüilidade
O laranja tem sabor de amizade
Com o verde eu tenho a esperança
Que existe em qualquer criança
E enfeitar o céu nas cores do amor
No amarelo um sorriso
Pra iluminar feito o sol tem o seu lugar
Brilha dentro da gente
Violeta mais uma cor que já vai chegar
O vermelho pra completar meu arco-íris no ar

Toda cor têm em si
Uma luz uma certa magia
Toda cor têm em si
Emoções em forma de poesia
Toda cor têm em si
Uma luz uma certa magia
Toda cor têm em si
Emoções em forma de poesia
Eô, eô
Eô, eô
Eô, eôôôôôô...

No amarelo um sorriso
Pra iluminar feito o sol tem o seu lugar
Brilha dentro da gente
Violeta mais uma cor que já vai chegar
O vermelho pra completar meu arco-íris no ar
Toda cor têm em si
Uma luz uma certa magia
Toda cor têm em si
Emoções em forma de poesia
Toda cor têm em si
Uma luz uma certa magia
Toda cor têm em si
Emoções em forma de poesia
Eô, eô
Eô, eô
Eô, eôôôôôô...

Toda cor têm em si
Uma luz uma certa magia
Toda cor têm em si
Emoções em forma de poesia
Toda cor têm em si
Uma luz uma certa magia
Toda cor têm em si
Emoções em forma de poesia"

(Xuxa)

Um comentário:

Paul disse...

O Guardador de Rebanhos

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...


Alberto Caeiro
(Heterônimo de Fernando Pessoa)